terça-feira, maio 31, 2011

Só aqui.

Anda.

Vamos passear.

Anda, fica comigo.

Vamos voltar ao nosso lugar

que é junto

que é nosso

que é um lugar outro

um outro lugar.

Anda, deixa-me chorar.

Eu vou chorar.

Não chores

não chores

não chores

Deixa-me chorar.

Dá-me a mão. A outra mão.

Leva-me e traz-me

assusta-me outra vez

e outra vez

e outra vez

e outra vez.

Preciso disso.

Preciso de nós.

Preciso de ti.

.

Não voltes.

Não sofras.

Não apagues.

Não te arrependas.

Não teria aprendido.

Não poderia chorar.

E amanhã não seria o que vou ser.

Não voltes.

Fica só aqui.

domingo, maio 15, 2011

A vida partilhada

É tudo acerca disso. Tudo tem a ver.

É a vida partilhada que vale a pena ser vivida.

As pessoas a quem nos damos, com quem nos deixamos...esse abandono é que nos dá...existência. Este dar-se, este partilhar é que nos torna vivos.

Não vou dizer que quem se estilhaça pelo mundo encontrou o elixir da vida. Às vezes partimo-nos. Isso é diferente de partilhar. Partilho algo que era meu e passa a ser teu e meu, mas parto-me quando perco aquilo que dou. Isso não é partilhar, mas estilhaçar-se. Mas sobre isso não interessa falar, hoje.

Vim aqui só para dizer que descobri que tudo tem de ser isto. Tudo deve, no ordenado conhecimento de si, encaminhar-se para o sentido único de todas as coisas humanas, que é a vida partilhada.

terça-feira, maio 03, 2011

Início.

Hoje não tenho poesia. Palavras, doutrinas. Há poucas coisas que preciso de dizer.

.

Tu mudaste a minha vida.

Amo-te, e amar-te-ei sempre.