A minha mãe, o meu pai, o meu irmão e a minha avó estão na cozinha a preparar o jantar, e oiço vozes ao longe enquanto tento que o meu computador funcione. Oiço risota na cozinha e aparece a minha mãe à porta do meu quarto.
- Anda cá que a avó diz que eu não tenho nenhuma menina, tenho quatro filhos e todos rapazes. Anda cá mostrar-te.
Digo-lhe que pergunte outra vez antes de ela me ver.
- Então, mãe, quantos filhos é que eu tenho?
- Não sei, uns cinco.
- Isso está um bocado inflaccionado! E quantos são rapazes?
- Três. (Convicta)
- Então tenho duas meninas?
- Sim, uma ou duas.
O meu irmão pergunta
- E como é que ela se chama?
- (voz sumida) ...não sei...
- Anda cá que a avó diz que eu não tenho nenhuma menina, tenho quatro filhos e todos rapazes. Anda cá mostrar-te.
Digo-lhe que pergunte outra vez antes de ela me ver.
- Então, mãe, quantos filhos é que eu tenho?
- Não sei, uns cinco.
- Isso está um bocado inflaccionado! E quantos são rapazes?
- Três. (Convicta)
- Então tenho duas meninas?
- Sim, uma ou duas.
O meu irmão pergunta
- E como é que ela se chama?
- (voz sumida) ...não sei...
Eu apareço com ar de brincadeira e as mãos na cintura à frente dela, como se fosse ralhar. Ela, corcunda, branquinha, levanta os olhos devagar. Como se pedisse desculpa diz rapidamente
- Ana Margarida. Anda cá...
Puxa-me para si e encosta a cabeça no meu peito. Fico toda torta e faço festinhas nas costas. E ela
- E eu gosto tanto de ti...
- Ana Margarida. Anda cá...
Puxa-me para si e encosta a cabeça no meu peito. Fico toda torta e faço festinhas nas costas. E ela
- E eu gosto tanto de ti...