Quando acho que já está, eles vêm dizer o contrário.
Há sempre espaço para mais um, nem ponderamos dizer que não. Ponderando, chegaremos rapidamente à conclusão que não faria sentido. Temos hoje, dia 22 de Janeiro de 2011, dez crianças dentro da sala. Doze, se contarmos connosco. Sentimo-nos já ultrapassadas quando um resolve dizer qualquer coisa como "Deus é a cabeça!".
Hoje chegou mais uma. Pequenina, como todos. Era o primeiro dia, a mãe ficou também. Um dia vai coordenar um grupo de jovens, ser MEC ou Consagrada? Será que vai sair a mio do caminho? Talvez volte mais tarde. Tantos voltam... Ou talvez não volte nunca, segura do que decidiu. Ou talvez ainda sinta um dia qualquer coisa que a carcome por dentro, e resolva investigar.
Para mim, o melhor de ser catequista é seguramente também o pior.
É nas nossas mãos, também, que eles repousam. Eles inteiros. As suas famílias, os seus pares, os seus medos e capacidades; as suas necessidades e as suas realidades; as suas dúvidas, as suas conquistas, os seus desertos e as suas montanhas. E se é uma enorme responsabilidade que provoca um medo pavoroso, é também e sobretudo ainda um mistério assombroso.
Para mim, o pior de ser catequista é seguramente também o melhor.
2 comentários:
Eu li. Leio sempre... :)
E é tão bom ser responsável por cada um dos futuros da nossa casa =) Sim, porque a Arroja é a nossa casa.
Adoro ser um dos 12.
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