É a vida partilhada que vale a pena ser vivida.
As pessoas a quem nos damos, com quem nos deixamos...esse abandono é que nos dá...existência. Este dar-se, este partilhar é que nos torna vivos.
Não vou dizer que quem se estilhaça pelo mundo encontrou o elixir da vida. Às vezes partimo-nos. Isso é diferente de partilhar. Partilho algo que era meu e passa a ser teu e meu, mas parto-me quando perco aquilo que dou. Isso não é partilhar, mas estilhaçar-se. Mas sobre isso não interessa falar, hoje.
Vim aqui só para dizer que descobri que tudo tem de ser isto. Tudo deve, no ordenado conhecimento de si, encaminhar-se para o sentido único de todas as coisas humanas, que é a vida partilhada.
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