domingo, julho 29, 2012

Distas.




É tão necessária a quebra do que está. 
Para se perceber o que há, o que está bem e o que está mal. O que se precisa.
É tão necessária a morte à vida!

terça-feira, julho 17, 2012

Fac


Encontrei um texto aqui perdido, de não há muito tempo. Como não é de hoje, publico-o com a data de ontem.

Continua a haver coisas que não gosto de estudar. Coisas que gosto de saber, em que me sinto bem, mas continuo a não gostar de estudar. E preguiço. Imenso. 
Há coisas que fazem sentido. Não como antes. Antes eram só muito interessantes e lógicas, como a História, ou mexiam com as minhas entranhas, como a Literatura. Acho que essa vai ser sempre o meu amor. Amor proibido!
Agora há futuro. Investimento, investimento, investimento. Penso que aprendi, mesmo sem me mexer muito, em alguns meses, coisas que mudaram a minha maneira de olhar as pessoas. Os deficientes, os gagos, os disléxicos. Os universitários, os anti-praxes, os professores. As crianças, os acidentados. Os falantes, os surdos, os bilingues, os gémeos, os prematuros. O comum mortal que é também o centro do meu estudo, quando calha. Porque todos temos algo de anormal. Porque para conhecer a disfunção temos de dominar a função.
Invisto em mim, sobretudo. Trabalho-me. Avalio-me, derroto-me, estrago-me. Com mimos, também. Estudo.
Mas também nas pessoas. Penso muito nelas. Nos meus colegas. Na minha família. Muito. Dou-me.
É um ritmo novo, mas quando aprendemos os passos depois já não dá para não dançar. É isso. Pego no meu carro, e vou. Sou eu.