domingo, janeiro 15, 2012

Click.

quanto tempo cá não ponho os pés (vá, as palavras)...! É preciso hierarquizar, estabelecer prioridades...e umas coisas vão tendo menos atenção que outras.
O blog é uma coisa que não esqueço, ainda assim. E venho cá às vezes, mesmo que seja só para reler o que escrevi há muito tempo. Lembro-me perfeitamente da razão pela qual o blog foi criado (razão que me leva hoje a não apagar alguns textos, ou mesmo a apagar tudo, e a vir cá dizer coisas), e continuo a pensar nele, embora na esmagadora maioria das vezes fique mesmo só por aí: por pensar nele.
Hoje quero publicar isto.
É esta a vida que eu quero. É assim a fotografia que eu quero que a minha vida seja.
As pessoas, como a morte, como a dor, como as nuvens e as ondas, e as cerejas e as castanhas, vêm e vão. E também nós, e os nossos pais que envelhecem, e as plantas que crescem para morrer para nascer para crescer para morrer para nascer! E as nossas opiniões, as nossas paixões, o que queremos de nós e dos outros e de todas as coisas.
É preciso é que, em cada momento, o essencial fique. Há alguma coisa que mora em nós e em tudo. Como o musgo que assiste à vida a passar e fica. Mora. Permanece.
É isto que eu quero que fique, mesmo que tudo o que hoje é difícil possa vir a ser mais difícil. Tão simplesmente, talvez, a alegria de partilhar o que temos de bom e de mau. A vontade de construir, mesmo que inexperientemente, porque vale a pena investir no outro, naquilo que há de bom na pessoa 'nós'.
Esta fotografia em particular foi tirada na Serra da Estrela, com a Cai, o André, o Gui e o Válter, no dia 30 de Dezembro de 2011.
Outras ligações: Alegoria da Caverna, A vida partilhada e acerca de morar.

3 comentários:

Tiago Vicente disse...

E cada 'coisa' encaixa no seu devido local =)

É bom voltar a ler-te =)

Beijo *

Anónimo disse...

Tudo passa... só o amor permanece!

Boop disse...

Há tanta coisa que nos habita. Muitas dessas coisas podem (podiam?) ser assustadoras, tão somente pela sua imensidão. O Amor, a angústia, a ternura, o medo...
A nós cabe-nos viver!
Bjsssssssssssssss