Não li.
Hoje é ridiculo como tudo lá estava, nítido, brilhante, vívido, gritante.
Não te vi, desculpa. Estive a olhar para ti, mas é a mesma coisa que estares aqui e eu...na montanha mais alta que encontrasse, à procura de te distinguir dali. A semicerrar os olhos, a focar ao longe, a achar que era possível, que te encontraria a qualquer momento, que reconheceria a tua forma, o teu andar, a tua presença. É a mesma coisa que apagar o mundo, apagar tudo, mergulhar-nos no breu convencida de que te reconheceria, ao som da tua voz, às tuas inflexões, aos teus olhos invisíveis. À tua presença.
E tu. Waiting. Patiently. Staring focused at the whole scene.
Hoje não esperas mais. E, depois de cinco anos, eu não olho mais.
Hoje não esperas mais. E, depois de cinco anos, eu não olho mais.
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