Um blog acerca da concordância entre o pensamento e o objecto do pensamento. Por meio de tentativas, erros e silogismos parvos, usando de alguma dialéctica, muita metafísica e muito pouco distanciamento crítico. O eu não existe. Mas os pijamas sim.
sexta-feira, julho 06, 2007
Cardiografia I
Um dia cheguei-me a ti e disse-te que te amava.
Um dia quis o teu abraço como aconchego.
Um dia quis o teu beijo como bom dia.
Era verdade.
E queria mesmo.
Ainda amo. Porque quem ama, ama para sempre.
Amo quem foste.
Tudo o que fomos, juntos.
Tudo o que construimos.
Tudo o que trocámos.
Não aquilo que finges ser. Ou és...já não sei. Fizeste-me perder o interesse. Não só o interesse. O interesse, a paciência, a motivação, a amizade... Até hoje, ainda não percebi como conseguiste. Juro... É que...num momento, num olhar, disseste que me amavas... No minuto seguinte, fazias de tudo para me irritar. Acabaste com tudo o que tínhamos. Mentiste. Mentiste a ti próprio, a ver se acreditavas. Espero que tenhas acreditado. Assim talvez te doa menos. Ou nada. Não quero que te falte nada. Mas tu não sabes disso. Não fazes ideia, pois não? Não consigo perceber como alguém ama e faz todo o mundo acreditar...no contrário.
Preocupo-me contigo, aqui deste lado...a sério que sim.
Tenho saudades tuas....do teu sorriso, principalmente.
Mas tu não sabes.
No que depender de mim, confesso-te: não saberás.
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