sábado, abril 22, 2006

1jogo de quidditch em luxemburgo...

Hoje aconteceram tantas coisas......acho que não vou falar sobre o que se passou realmente até ter ultrapassado (apesar de saber que escrever ajuda muito), a única coisa que consigo dizer é que a única pessoa que me poderia ouvir, compreender e talvez ajudar está neste momento num jogo de andebol...algures a defender com unhas e dentes (neste caso com mãos e pés) a baliza do GCO (Ginásio Clube de Odivelas).
só lembro a velha música de Gabrielle, Out Of Reach, que voltou ao mundo na Operação Triunfo, na voz da Rita.. Knew the signs Wasn't right I was stupid for a while Swept away by you And now I feel like a full So confused, My heart's bruised Was I ever loved by you? Out of reach, so far I never had your heart Out of reach, Couldn't see We were never Meant to be Catch myself From despair I could drown If I stay here Keeping busy everyday I know I will be OK But I was So confused, My heart's bruised Was I ever loved by you? Out of reach, so far I never had your heart Out of reach, Couldn't see We were never Meant to be So much hurt, So much pain Takes a while To regain What is lost inside And I hope that in time, You'll be out of my mind And I'll be over you But now I'm So confused, My heart's bruised Was I ever loved by you? Out of reach, So farI never had your heart Out of reach, Couldn't see We were never Meant to be Out of reach, So far You never gave your heart In my reach, I can see There's a life out there
For me
a vida continua

sexta-feira, abril 21, 2006

1;2;3;4;5;6

Na quinta feira 4 de Maio 2006, passados dois minutos e três segundos da uma hora da manhã, a hora e data serão
01:02:03 de 04/05/06..
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Este acontecimento não se repetirá, nunca, na tua vida.

se eu fosse irracional...

Texto apagado por questões pessoais. Anita

quinta-feira, abril 20, 2006

A Tabacaria

Num dia em que percebo poemas, Fernando Pessoa e, sobretudo, Álvaro de Campos (nem todos os dias são dias de poemas, quanto mais de Fernando Pessoa, longe de Álvaro de Campos. Pelo menos para mim..) resolvi procurar pela Tabacaria. Já tinha lido os primiros quatro versos, mas pareceram-me apenas quatro versos. "Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo." E depois dei uma vista rápida ao poema (dava para 5páginas A4 no tamanho 11 de uma letra relativamente pequena) e desisti. Hoje procurei por ele. Hoje compreendi-o. Acho eu. E percebo agora porque me aconcelharam a lê-lo. "Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou? Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!" "Ele morrerá e eu morrerei. Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos. A certa altura morrerá a tabuleta também, os versos também. Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta, E a língua em que foram escritos os versos. Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu. Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas, Sempre uma coisa defronte da outra, Sempre uma coisa tão inútil como a outra, Sempre o impossível tão estúpido como o real, Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície, Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra." Mas..."show must go on", como diziam os Queen. Quando estamos como o meu querido JC, ou mais perto de Álvaro Campos, vazios, sem nexo..a "realidade plausível" cairá sempre de novo em cima de nós, como que para...nos acordar. Depois há um rosto amigo, que nos conforta, mesmo que seja unicamente pelo facto de não nos ser apenas mais um que podemos ver da janela do quarto. "Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me. Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu." obrigada, Inês... nem sei o que dizer e como responder à ajuda que me ofereceste... espero que um sorriso amigo, conhecido e cheio de gratidão chegue por agora, mesmo que não o consigas ver, espero que o consigas sentir...........

terça-feira, abril 18, 2006

Vazio, oco, desligado de tudo.

Escrever ou não escrever, eis a questão. Escrevo?
Escrever não muda este desespero...não afasta esta profunda angústia...não acaba com o atrofio cerebral por que passo neste momento...escrever mutila, dilacera, nega, destrói. Fecho-me num mundo inacessível, escondo-me por detrás de palavras. E minto.
Minto porque não sou o que escrevo. Ou sou o que escrevo e por isso não sou o que penso ser. Mas minto porque o que sinto não corresponde ao que escrevo. Porque se escrevesse o que sentia deixaria de ser só meu. O que sinto só eu sei. Mais ninguém. Egoísta? Não.
Não tenho nada meu para poder chamar-me egoísta, porque o que sinto é um vazio. Oco. Desligado de tudo.Contei. Não é mais só meu. Já não minto. Ou minto na mesma porque continuo a escrever o que não sinto, a fechar-me num mundo inacessível e a esconder-me por detrás de palavras.
Mas agora todos sabem que minto. O que é mentir? É sentir este vazio? É ser oco por dentro? desligado de tudo? É querer fechar-me neste mundo e esconder-me por detrás de palavras?
Mentir ou não mentir, fechar-me ou não me fechar, esconder-me ou não me esconder.
Escrever ou não escrever.
Ser ou não ser, eis a questão.
JC

terça-feira, abril 04, 2006

esta sou eu

em cada pessoa há algo que a move, que lhe fica sempre indiferente.
Este é o meu interior. não sei bem como é..nem o que é, sei apensa que é algo com a força da água, e ao sabor do vento…numa luta constante que se pode tornar no simples prazer que estar a voar…esta sou eu.

somos.

“aqui ao leme sou mais do que eu. sou um povo que quer o mar que é teu” chega um dia em que somos mais do que nós próprios. reduzimos todas as expectativas a pó. superamos os nossos próprios limites. Nada nos abaterá…somos mais do que alguma vez fomos. Passamos de “eu” para “nós” e de “nós” para…todos. Por todos. Por cada um. Ou por nós próprios. Mas aí teremos de crescer de “Eu” para “eu”. “há no céu mais um lugar, no céu serei maior” o caminho é longo. Às vezes está escuro. Outras, a chover. Pode até ser uma tempestade…mas a felicidade não é a meta…é cada curva…por mais apertada que pareça……. “Sem olhar para trás Sem parar para já” e é a saber ver sem os olhos que superamos todos os obstáculos…não interessa o caminho. O de uns é mais pequeno, o de outros mais longo…uns mais encurvados, outros deveras pantanosos….mas para isso há companhia!!! “hakuna matata!” e, mesmo que talvez a companhia pareça ser falível…vale a pena acreditar que um dia seremos maiores…juntos. unidos. no matter what. Somos a voz de um povo. Somos a voz de um ser. Poderemos ser até a voz da Terra em que habitamos, ou de algo que não tenha voz para falar. Basta acreditar. Basta um ideal em que consigamos depositar toda a nossa força, toda a nossa confiança…toda a nossa fé. “há mais pra ver, mais do que imaginar, mais que o sonho pode permitir…” Mesmo que…por vezes…nos pareça uma estupidez, absurdo. “Acreditar é sonhar Acreditar é amar Acreditar é saber Acreditar é brincar Acreditar é esconder Acreditar é voar Acreditar é gritar Acreditar é crescer…VIVER” acreditamos quando menos esperamos. soltamo-nos quando não estão à espera de nos estar a libertar. Somos mais do que nós..quando esperamos ser aquilo que transmitimos e não o que realmente somos.
peço desculpa por ser tão insistente em citações,
mas aqui vão os direitos de autor:
1ª citação: Fernando Pessoa
2ª e 3ª citações: Hércules
4ª e 5ª citações: Rei Leão
6ª citação: Operação Triunfo