quinta-feira, novembro 01, 2007

Penso-te.

Penso-te. Porque não estás aqui. Porque não te posso tocar ou reconhecer. Porque não me posso agarrar a ti e dizer-te o quanto preciso de ti. Porque decidiste partir. Porque não estás aqui. Sinto-te. Porque foste sem explicar, porque não te despdiste, porque não cheguei a pedir-te desculpa. Porque choro e sei que se aqui estivesses ficarias atarantado sem saber o que dizer. (...) Porque não me deste tempo de me apaixonar por ti? Porque não me deixaste conhece-te? Porque não quiseste ficar? Porquê escolher ir? ...Porque não tiveste juízo? ________________Não serias tu. Acho que percebo. Havias-de querer tranquilizar-me. Sei que estás bem, agora. Imagino-te à mesa com Fermat, em conversa amena. Uma fatia de bolo do vinho do Porto e um café meio cheio à tua frente. Sim, pai, estás bem _____________ agora. Três mil visitas. Dedico-tas a ti.

3 comentários:

Anónimo disse...

Todos os homens podem, e devem, em qualquer circunstância, considerar que a vida é bela e viver de acordo com isso. Ninguém tem motivos para a considerar desprovida de nobreza e grandiosidade. A dor e as contrariedades sempre fizeram parte da vida dos homens, e nem por isso eles deixaram de a amar.(...)acontece que nesta vida se sofre realmente, e que - ao contrário do que antigamente sucedia - aqueles que sofrem são agora muitas vezes abandonados pelos outros, e têm de viver sozinhos com a sua dor. À qual se acrescenta, então, a dor enorme da solidão.(...)A dor é também uma falsa questão. A medicina sabe tirar a dor, e o resto... aguenta-se. O pior é a solidão e o abandono. Isso é que é difícil de suportar. E tem uma solução bem simples... Bastaria que todos os que estão à volta do doente olhassem para aquela vida - para a vida - sem egoísmo.(...)A Dor é uma sensação desagradável, que varia desde desconforto leve a excruciante, associada a um processo destrutivo atual ou potencial dos tecidos que se expressa através de uma reação orgânica e emocional.A dor é uma resposta resultante da integração central de impulsos dos nervos periféricos, ativados por estímulos locais(...)



FORÇAAA...

FERNANDO MENDES disse...

NÃO DESATINES A VIDA É BELA HOMENS AOS MOLHOS

Anónimo disse...

É algo fugaz, que nos escapa.
Acho que nunca conseguiremos compreender estas partidas...ou tampouco familiarizarmo-nos com elas.

Resta-nos ter força.
Um grande beijo*