quarta-feira, outubro 22, 2008

Doo-me.

Escrever. Mas sobre quê?
Não sei.
Então não escrevo.
Preciso de escrever. Preciso de escrever! Mas sobre quê? Sobre esta angústia que me come por dentro? Mas se não sei de onde vem, nem como veio, nem porque raio havia de vir...! Nem sei o que é! É, a um só tempo, a pura alegria de ter amigos bons, amigos fortes, daqueles que julgamos imortais...e o conhecimento desta dor e desta solidão a que não posso chamar senão ímpares porque nunca conheci piores... É, a um só tempo, a felicidade maior e a dor maior. É, a um só tempo, as palavras que não se dizem no maior abraço, e as palavras que não existem num choro silencioso e convulsivo.
É isto o amor? Um amor que lhe dói a si mesmo??
Um amor que se mata, que se morde a si mesmo, que é ao mesmo tempo a sua própria fonte de vida e o seu próprio cancro?!
É isto? ...

3 comentários:

Boop disse...

Mas sabes? Tu acabas por diozer muito bem essas palavras que não existem, que te parecem impossiveis.
Mesmo que te pareça indizivel, experimenta vais ver que nas palavras e naquele que as receber e entender, vais encontrar algum conforto.

Um abraço forte.

mfc disse...

O amor é complicado... mas anda por aí, pelo que disseste.

A Rita disse...

É isso, é algo tão inconstante como o tempo, tanto faz sol como a seguir está a chover. Desculpa a invasão mas gostei do que escreves-te :)


Um beijinho