sábado, outubro 25, 2008

Insisto.

A luz está onde a quisermos ver.
Antes de mais, teremos de a procurar por dentro. Tanto por dentro de nós, como pela parte de dentro dela. Unir uma coisa à outra: a nossa mais profunda vontade com a simples razão de ser dela. E então seremos como aquelas imagens bonitinhas das alianças que passam uma dentro da outra: a luz estará no meio de nós e nós no meio da luz.
É por isto que creio que quem procura a luz, ou a paz, ou a felicidade, ou o amor, nunca os encontrará. Quem os encontra não estava à procura deles. Porque quem os procura não está a ligar ao que de melhor há neles: são espontâneos. Nascem, crescem, brotam por si próprios, onde e quando a gente não estava mesmo à espera. Não os tenho, oh não! Não tenho nem conheço nenhum deles. Vou conhecendo... Gosto de pensar que lhes vou seguindo o rasto. Vou assim pela estrada fora, como uma criança mais ou menos paciente, que vai comendo os bocadinhos de pão pelo caminho, pão que a alimenta, que a faz seguir, que lhe deixa vontade para mais.
Citando António Gedeão, Tenho esperança. Uma grande esperança.
--> Foto tirada pelo Rui Pedro, em Taizé.

5 comentários:

Anónimo disse...

=D

mfc disse...

A espontaneidade das coisas boas.

Boop disse...

Não procurar...
Mas estár disponivel! Aberto à experiência!

Anónimo disse...

Agora também tenho um blog =P.
Vai lá espreitar!
bj

Anónimo disse...

Estás à vontade...;D só envias quando quiseres/puderes...
Gostei muito da ultima!
beijinho**