Um blog acerca da concordância entre o pensamento e o objecto do pensamento. Por meio de tentativas, erros e silogismos parvos, usando de alguma dialéctica, muita metafísica e muito pouco distanciamento crítico. O eu não existe. Mas os pijamas sim.
terça-feira, dezembro 30, 2008
Dois mil e troca o passo
sexta-feira, dezembro 26, 2008
Tempo de Natal
segunda-feira, dezembro 22, 2008
Leva-me contigo.
sexta-feira, dezembro 19, 2008
Tu não estás a perceber.
quinta-feira, dezembro 18, 2008
domingo, dezembro 07, 2008
Chova.
quarta-feira, dezembro 03, 2008
Catapulta.
sexta-feira, novembro 21, 2008
Pinneapple.
domingo, novembro 16, 2008
Shh...
segunda-feira, novembro 03, 2008
Vekk.
sábado, outubro 25, 2008
Insisto.
quarta-feira, outubro 22, 2008
Doo-me.
domingo, outubro 12, 2008
Peter
imagem do google
quarta-feira, outubro 08, 2008
Pequenina...!
domingo, setembro 28, 2008
Até ao fim, repito.
quinta-feira, setembro 25, 2008
Até ao fim.
terça-feira, setembro 23, 2008
Puro soluçar.
domingo, setembro 21, 2008
Primeira semana
domingo, setembro 14, 2008
sexta-feira, setembro 12, 2008
Let's laugh.
terça-feira, setembro 09, 2008
Taizé.
quarta-feira, agosto 27, 2008
Três horas
terça-feira, agosto 19, 2008
Cócoras
sábado, agosto 16, 2008
Santa Cruz
quinta-feira, agosto 14, 2008
Yummy...
quinta-feira, agosto 07, 2008
Saldos
quarta-feira, agosto 06, 2008
terça-feira, julho 22, 2008
Morri-te-me.
sábado, julho 12, 2008
200º Post
quarta-feira, julho 09, 2008
Ora bem...
sábado, julho 05, 2008
sombra.
A sombra é, realmente, qualquer coisa de espectacular.
Há muito que me apaixonei por ela. Tenho um amigo que a associa a um melhor amigo que está sempre lá, vigiando nossos passos. Que a ele a sombra faz lembrar um irmãozinho mais novo para quem somos fascinantes. Mas eu vou mais longe. Para mim ela é a única prova palpável de que podemos ser maiores do que nós. A sombra...é a imagem real e concreta de nós mesmos. Sabe reduzir-se e ser mínima, pode crescer e ser incalculável. Nós somos mais que nós mesmos quando damos sem reservas, por exemplo; e assim somos maiores do que o pequeno eu que conhecemos. Porque existimos no outro, no próximo. Então nós crescemos de tamanho. Ocupamos mais espaço no mundo. E a nossa sombra pode ser maior que o nosso corpo. Por isso digo que é a representação. A prova palpável. Quando me dedico ao meu amigo, ao meu próximo, deixo um bocadinho de mim nele. E ele tem-me. Ele conhece-me e por isso tem uma opinião sobre mim. Essa opinião também é uma definição de mim, certo? Então, se eu conseguisse juntar tudo o que todas as pessoas que conheço pensam de mim...saberia o tamanho exacto que ocupo no mundo, verdade? MENTIRA! Porque eu levo os meus cães à rua todos os dias, e quando eu não apanho o cocó, os homens que estão no café em frente ao jardim ficam a pensar muito mal de mim, e eu não os conheço. Mas eles também têm uma definição de mim. Aquele também é espaço que eu ocupo. E a única coisa física que se estende com esta rapidez é a sombra.
Projecta tu, na tua imaginação, uma luz, a luz mais forte que conseguires, para o teu corpo. Que o jacto de luz descreva uma linha vertical em relação ao chão. Não tens sombra, ou tens muito pouca, não é? Se pudesses fazer com que essa luz se movesse de maneira a passar a descrever uma linha horizontal, a tua sombra cresceria a uma velocidade alucinante, e não poderia acabar, porque a Terra é redonda. Na teoria, a tua sombra seria projectada no espaço.
A sombra é, para mim, o retrato físico mais fiel de nós mesmos. Tem lá tudo. Tudo o que somos, tudo o que fomos. E está sempre actualizada!
Gostava tanto de conseguir, como o Peter Pan, apanhá-la...a minha, claro. Teria tanto para lhe perguntar...
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[to be continued]
Ao Hugo Sousa e ao Rui Coelho, amigos como deve ser!
quarta-feira, julho 02, 2008
Melhor Amiga
terça-feira, julho 01, 2008
24 XPTO : mais que um fim-de-semana
Como dizia lá no site, foram 24 horas em que, no encontro com Cristo, nos pudémos encontrar connosco próprios, e com centenas de outros que quiseram ser XPTO. O 24 XPTO foi um acontecimento para todos os jovens, querendo festejar:
o início do ano Paulino, convocado por Bento XVI;
os 30 anos de bispo do Senhor Patriarca, estando com ele;
as ordenações sacerdotais da nossa diocese.
Foram 24 horas de verdadeira comunhão, de verdadeira partilha, foram 24 horas em que vivemos e testemunhámos Cristo nas nossas vidas. Tudo começou na Sé de Lisboa, às 18 horas de sábado, onde nos reunimos com o cardeal Patriarca de Lisboa, Dom José Policarpo, que respondeu às nossas perguntas com um sentido de humor que surpreendeu muitos. Jantámos no chão de Lisboa, junto à Igreja de S. Nicolau, e partindo daí, caminhámos nas pegadas de Paulo, o último dos apóstolos. Caminhámos por Lisboa: passámos por Santos, pelas Docas, com as nossas velas, com os nossos cartazes, com as nossas orações, e vencemos todos os olhares e comentários de desaprovação que nos foram atirados pelo caminho. Por onde passávamos íamos parando o trânsito: íamos a caminho de Cristo, creio que tudo o resto podia esperar.
Muitos não chegaram a dormir: a adoração durante a noite era bem mais importante. Estávamos quentinhos, no Mosteiro dos Jerónimos, e a animação era feita por vários grupos de jovens da Diocese de Lisboa. No domingo de manhã começaram as viagens missionárias. Só posso falar da minha: O Anúncio na Cidade. Foi-nos dado um cartão 7 Colinas, para que pudéssemos deslocar-nos por Lisboa, e confiada a missão de evangelizar na rua. Vinte e poucos adolescentes juntos, evangelizando na estação do Cais do Sodré, em sintonia com as outras centenas que evangelizavam com a mesma força - chamada Cristo - noutros pontos da cidade.
O encontro acabava com as ordenações sacerdotais, também no Mosteiro dos Jerónimos, mas creio que nenhum de nós acreditou que o XPTO acabava ali, de facto. Penso que soubemos, a determinada altura, que iríamos repetir os mesmos gestos e ser invadidos pelo mesmo Espírito ao longo da nossa vida.
sábado, junho 28, 2008
Que faisons-nous pour sauver la planète?
quarta-feira, junho 25, 2008
Receita Para Fazer Um Herói
domingo, junho 22, 2008
Dói(s)-me.
terça-feira, junho 17, 2008
Gerês.
sábado, junho 14, 2008
Empty Place
segunda-feira, junho 09, 2008
M.A.
terça-feira, junho 03, 2008
Será que sabemos?
Em toda a nossa juventude procuramos dizer "eu sei". E repetimo-nos..."eu sei", "eu sei", "eu sei". Chegamos a um ponto em que em vez disso, dizemos "eu sei, desta vez eu sei". Mas passados tantos anos em cima desta terra, onde andamos de um lado para o outro, ainda não sabemos como é que ela gira. Um dia ainda vamos saber que não saberemos nunca. "La vie, l'amour l'argent les amis et les roses On ne sait jamais le bruit ni la couleur des choses C'est tout que je sais! Mais ça, je sais!" Jean Gabin - Maintenant Je Sais
domingo, junho 01, 2008
Ao Pedro:
quinta-feira, maio 29, 2008
Psst...! Sr. Resposta!
domingo, maio 25, 2008
2.30 p. m.
quinta-feira, maio 22, 2008
sábado, maio 17, 2008
Elephant Love Medley
O filme - Moulin Rouge - é um dos meus favoritos...e a música....a música é excelente! Andava a passear pelo YouTube...e deparei-me com isto!
sexta-feira, maio 16, 2008
Idade.
terça-feira, maio 13, 2008
Rasgo
Ela ocupava apenas um pedacinho dos seus olhos.
Um rasgo vermelho inundava uma pequena porção do seu olhar castanho.
Ela ocupou aquele lugar durante uma hora. Uma hora inteira. Um momento em que o tempo não foi importante para nenhum dos dois. Falaram, simplesmente. Deram de si. Não, não foram desvendadas todas as verdades, nem morreu nenhum dos dois, nem casaram, nem se apaixonaram. Mas o laço ficou menos lasso. Novas pontes se contruíram de um para o outro, naquele dia de aguaceiros. Então, durante uma hora, conheceram melhor o outro, e ficaram ali à procura de si.
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A minha t-shirt rasgou o teu dia.
Olhos castanhos dão cor ao meu.
sábado, maio 10, 2008
Not today
quarta-feira, maio 07, 2008
Goodbye My Lover
Não é só o que se passou que conta, mas também o que foi do "nós" depois...e isto é verdade para todas as pessoas. Hoje, esta música toma em mim novos sentidos. "And I still hold your hand in mine. In mine when I'm asleep. And I will bare my soul in time, When I'm kneeling at your feet." James Blunt - Goodbye My Lover
segunda-feira, maio 05, 2008
Amar!
quinta-feira, maio 01, 2008
Chuva.
Se a deixarmos, ela liberta-nos.
Dos nossos casulos, dos nossos ridículos (- uns mais, outros menos) quotidianos.
Se nos libertarmos, ela lava-nos.
Deixa aquele lindíssimo aspecto na rua, na serra, na janela.
Tenho saudades dela. De andar por aí à solta, debaixo de uma chuvada.
Ela faz a diferença. Mas só se deixarmos.
segunda-feira, abril 28, 2008
Crepes!
domingo, abril 20, 2008
Cardiografia
Eram dias maus. Eram dias em que chegávamos a casa de rastos. Eram dias em que já não sabíamos o que era dormir, ou sossegar, ou ser normal. Eram dias em que não víamos outra hipótese senão ter força, senão apoiar-nos um ao outro, senão estar lá para ele. Foi um ano e pêras. Como o pai dele disse - e foi a afirmação mais verdadeira que ouvi até hoje - "Puta que pariu 2007". Mas sempre nos mantivemos juntos. Foi na dor, dor que não conhecíamos, que nos encontrámos. Foi essa dor quem soldou a nossa amizade. Estávamos lá. Para ele, para os outros, para todos, para nós. Para tudo. E hoje, amigo, o que ficou de nós? Desta maneira te falo, porque não sei mais nenhuma. Desta maneira te toco, porque esqueci qualquer outra. Desta maneira me mostro, porque não consigo de mais nenhuma. Diz-me, se souberes, é disto que somos feitos? [Smashing Pumpkins - Disarm]